Os 91

O avô "Manel" fez 91 anos!

Apesar de estar num lar há já uns bons anos, é acarinhado por todos. E, embora muito longe, não se passa mais de uma semana sem que tenha alguém da família a visitá-lo.

O G dizia-me há dias que já conseguia lidar melhor com as visitas ao avô. 

Acho que o assustava aquele contacto intenso com parte pior de envelhecer. Agora já se começa a habituar. Pediu-me para quando eu ficar daquela idade, não ir para uma casa daquelas. Expliquei-lhe que na altura será o melhor para os dois, para mim e, principalmente, para ele. 

Acha fantástico que avô "Manel" tenha 91 anos. E sabe que se o avô tem essa idade, ele (G) ultrapassará em muito essa marca.

Para já só queremos que o avô Manel vá tendo saúde e alguma qualidade de vida. Sabemos que onde está é bem tratado e não podíamos querer melhor.

Parabéns avô Manel. Um de cada vez, é só isso que pedimos.

Vitamina N

de Natureza.

Porque temos a sorte de, sempre que quisermos, podermos fugir para as raízes, para onde somos bem-vindos, para onde curamos o stress, para onde recarregamos as energias e em menos de nada recuperamos a calma e aquela essência natural ao ser humano de pertença ao planeta, à terra.

Não tenho a menor dúvida que muito beneficiaríamos todos nós se de uma forma regular pegássemos nos miúdos os levássemos a passar umas horas no meio da terra, das plantas, da lama. Eles vivem demasiado protegidos (ou presos) dentro de casa, A auto-confiança aprende-se muito a pisar em ramo verde, literalmente.

O fim de semana passado foi a Apanha da Azeitona (à mão - porque são três ou quatro oliveiras).

os medronhos

a flor do medronheiro

Um passeio muito especial

A Bi fez anos. A festa foi um bocadinho diferente, a R(mãe) tem este condão, uma diversão onde eles ganham em experiência. Ficará com eles por muito tempo, e connosco também.

Passeio à Zona de Interesse Biofísico das Avencas (ZIBA)

Zona entre a Praia da Bafureira e a da Parede. O encontro foi às 9:30 no parque de estacionamento para uma visita guiada em descoberta dos bichinhos que vivem entre marés.

Aprenderam os nomes, observaram-nos no seu habitat, descobriram como se comportam e, em certos casos, como interagem. 

A maré tem que estar baixa, claro.

Segue-se a reportagem fotográfica.

A diferença entre Burriés e Caramujos

O polvo muito sociável 

Pequenas esponjas (pontinhos cor de laranja)

As rolas do mar

Como segurar um ouriço

Algas que produzem calcário (esbranquiçadas nas pontas)

As anémonas

Uma minhoca do mar

A pausa para cantar os parabéns

Um esqueleto de ouriço

Houve quem precisasse desenhar

O pequeno Caracol Negro

E no fim trocaram muitas impressões 

Valeu e vale bem a pena considerar, a sério. Foram três horas de diversão educativa.

Obrigada!

Todas as informações aqui.

Entender os adultos

Moramos fora de Lisboa e levantamo-nos bem cedinho de manhã para conseguirmos enfrentar o trânsito e entrar na cidade a  horas decentes. 

Ás vezes o G fica nos avós (em Lisboa), isso permite-lhe dormir sempre mais um bocadinho de manhã.

Um dia desta semana, quando o fui buscar para o levar à escola, saímos (de casa dos avós) eram já 8:50.   Eu apressava-o dizendo-lhe repetidamente "faltam dez p'rás nove, faltam dez p'rás nove!".

Ele insistia e perguntava-me as horas e eu repetia "dez p'rás nove, dez p'rás nove!" E ele imitava-me, fingindo stressar.

No carro, no curto trajeto, ele folheava um catálogo de brinquedos. A cada nova página que passava dizia "quero isto!"

A certa altura:

- Oh, é isto, é mesmo isto. Mãe, mãe,olha. É isto que eu quero!

Eu, a conduzir, respondi:

- Não posso G, a mãe está a conduzir, tenho que ir com atenção.

- Mas mãe, é isto que eu quero, tens de ver.

- Marca a página e quando pararmos o carro mostras à mãe.

- Está bem, olha, custa vinte e oito p'rás noventa e cinco!

Dia Mundial da Bondade...

...Simpatia, Gentileza.

Levou duas florzinhas para a escola, para as duas senhoras da vida dele(s).

Ia feliz.

- G, hoje é dia Mundial da Bondade. Sabes o que quer dizer?

- Que temos que ser bons uns para os outros. - respondeu.

- Sempre, todos os dias! - reforcei.

- Mas, - fez uma pausa e continuou -  hoje é o dia para pensar sobre o assunto!

Sexta-feira 13

Sexta-feira treze, parece-me um bom dia para publicar um post atrasado sobre o Halloween.

Da escola veio o desafio para um chapéu de bruxa.

Resolvemos partilhar aqui o "Making of" do nosso.

Com arames fizemos dois aros de tamanhos diferentes e unimo-los (um dentro do outro). Com mais arame, enrolado ao aro mais pequeno, continuámos a estrutura, fizemos um cone e dobrámos a ponta. Protegemos com fita-cola todas as pontas de arame que ficaram mais salientes. 

Com fita-cola de papel e bocadinhos de jornal, demos forma à nossa estrutura.

Com papel de cozinha (ou guardanapos de papel) aos bocadinhos e  cola branca com água (em partes iguais), cobrimos toda a estrutura e papel de jornal. O papel cozinha ou guardanapos podem ser de qualquer cor ou também se pode pintar o trabalho no fim. Nós optámos logo pelo preto porque não íamos ter tempo para deixar secar e ainda pintar.

No fim ainda pendurámos uma aranha (feita de embalagem de ovos) na ponta do chapéu e semeámos umas lantejoulas prateadas para dar um bocadinho de brilho. À volta enrolámos tiras de espuma para dar o efeito de tecido envelhecido.

Foi muito bom. No concurso não ganhámos nada mas ganhámos em diversão e satisfação de trabalho cumprido. 

Ficam as imagens para entusiasmar.